Nota sobre recomendação de atendimento no HRG

22/08/2016 22/08/2016 08:49 248 visualizações
Com a decisão da Assembleia Geral Extraordinária dos Médicos no dia 11/08/2016, de deflagrar o movimento de greve a partir de 16/08/2016, em todos os hospitais do Estado, e diante da recomendação do Ministério Público Estadual sobre o atendimento no Hospital Regional de Gurupi, o Sindicato dos Médicos no Tocantins (SIMED-TO), informa que não houve diminuição dos profissionais médicos por orientação do movimento paredista, como quer fazer crer o órgão ministerial. A entidade ressalta que a confecção e execução das escalas médicas é de responsabilidade da Secretaria Estadual da Saúde. Assim, o SIMED-TO, por sua vez,recomenda que o Ministério Público Estadual cumpra seu papel e apure se a própria secretaria não esteja subdimensionado a escala dos médicos, com a redução de  profissionais para dar assistência simultânea a vários setores, com o objetivo de provocar intercorrências aos pacientes, durante o período da greve, e assim culpar o médico que está em luta para que a gestão respeite seu DIREITO LEGÍTIMO. Quanto ao atendimento médico durante a greve, o SIMED-TO tem orientado, desde a deflagração da greve que o médico proceda à classificação de urgência e emergência de cada paciente, por ser uma competência exclusiva do médico, para prestar os atendimentos de urgência e emergência, uma vez que os procedimentos eletivos e ambulatório estão suspensos. O SIMED-TO ressalta que, na prática, a greve dos médicos afetou apenas o atendimento ambulatorial porque as cirurgias eletivas já se encontravam suspensas em decorrência da inadimplência do Estado com a cooperativa de anestesia. O Sindicato entende que o governo tem aproveitado a greve para encobrir sua má gestão e, assim, encontrar justificativa para o não atendimento. Na realidade, o SIMED-TO entende que o governo tenta uma manobra para distorcer os fatos que eclodem em sua gestão fracassada na saúde na tentativa de culpar o médico pelo caos que tem se revelado sua gestão. Por fim, o SIMED-TO repudia a postura do governo do Estado em assediar moralmente os servidores da saúde, a exemplo da solicitação de lista dos médicos que estão em greve, para praticar a coação moral e a pressão antidemocrática que têm marcado esta gestão. A entidade também conclama os demais médicos a participarem da adesão à greve geral que continuará por tempo indeterminado, apesar da repressão e coação moral do governo estadual, por se tratar de um movimento unificado em busca de UM DIREITO LEGÍTIMO fixado em lei graças às conquistas das entidades classistas com muita luta.