Em nota divulgada nesta quarta-feira, 1º, o Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO) manifestar solidariedade e apoio aos médicos anestesiologistas, que deflagraram o movimento de suspensão de cirurgias eletivas como protesto contra o calote do governo estadual. A gestão não quita débito estimado em R$ 13 milhões com a categoria desde 2015. A entidade também se solidariza ao profissional Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira, que iniciou uma greve de fome na quarta-feira, 31/8, em protesto individual e inédito no Tocantins contra a inadimplência estadual. O médico, que está em greve de fome na porta do Hospital Regional de Araguaína, recebeu a visita da secretária geral adjunta do SIMED-TO, Adalgele Rodrigues Blois, e do suplente do Conselho Fiscal, Francisco Valtércio Pereira. [caption id="attachment_2378" align="aligncenter" width="780"] Francisco Valtércio (á esquerda) e Adalgele Blois (de jaleco, à direita), do Conselho Fiscal e Diretoria do SIMED-TO, durante visita ao anestesiologista Roberto Corrêa, em greve de fome[/caption]  

NOTA DE APOIO O Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins vem a público manifestar SUA SOLIDARIEDADE aos médicos anestesiologistas e APOIO IRRESTRITO ao movimento de suspensão de cirurgias eletivas, deflagrado pela categoria, como medida extrema ante o calote desrespeitoso imposto pela Secretaria da Saúde à cooperativa que reúne os anestesiologistas para prestar atendimento a todos os hospitais públicos do Estado. Toda mobilização que busca o cumprimento de contratos e direitos da classe É LEGÍTIMA e visa manter o atendimento essencial e com alto nível de qualidade aos pacientes dos principais hospitais da capital e interior do estado. O Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins CONDENA veementemente a opção perversa da atual gestão estadual de atentar contra os direitos dos médicos e, de maneira irresponsável, agir displicentemente com os médicos anestesiologistas que prestam um serviço por meio de cooperativa, na medida em que se recusa a quitar o débito por serviços efetivamente prestados que ultrapassa R$ 13 milhões, além de não cumprir os acordos firmados para por fim à demanda. O Sindicatos dos Médicos também está aberto para oferecer o apoio necessário aos médicos anestesiologistas e, em especial, ao profissional Dr. Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira, que iniciou uma greve de fome nesta quarta-feira, 31/8, em protesto individual e inédito no Tocantins contra este tamanho desrespeito impetrado pela gestão estadual contra uma classe que há quase três décadas tem sido a solução mais confiável e viável para a escassez de especialistas dessa área no serviço de saúde estadual. Diretoria do Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins