Sindicato vai à Justiça para liberar pagamento do Plansaúde aos médicos

31/08/2018 21/10/2020 08:08 218 visualizações
[caption id="attachment_3906" align="aligncenter" width="700"]jtto2808 (1) Sede do TJTO, que julgará desbloqueio do pagamento do Plansaúde[/caption] O Sindicato dos Médicos no Tocantins (SIMED-TO) ingressou na Justiça com um pedido de desbloqueio de R$ 663,4 mil retidos por decisão judicial em contas da Unimed Federação Interfederativa das Cooperativas Médicas do Centro-Oeste e Tocantins, que gerencia o Plansaúde (Plano de Saúde dos Servidores Públicos Estaduais). O valor faz parte de um total de R$ 1,1 milhão bloqueados pela Justiça Estadual a pedido da empresa Cardiomed, de Araguaina, que alega ser credora do Estado do Tocantins de um total de R$ 3,4 milhões que tem a receber de pessoa jurídica fornecidos ao plano. Ao pedir o desbloqueio, o SIMED-TO ressalta que o montante retido é um valor repassado pelo SECAD (Secretaria da Adminitração) que tem como fim o pagamento dos médicos que prestam serviços aos mais de 90 mil funcionários do Estado do Tocantins, referentes à fatura do mês de maio deste ano. A entidade ressalta na petição à Justiça que o bloqueio já causou prejuízo aos médicos, diante do atraso no recebimento dessa parcela, que tem natureza alimentícia, e alerta que poderá haver prejuízo aos servidores. Sem receber pelos serviços prestados, os profissionais credenciados serão obrigados a paralisar o atendimento, uma vez que não terão como manter os custos inerentes à prestação de serviços, o que acarretará em sobrecarga nos postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento e Hospitais de Referência na rede primária. A presidente do SIMED-TO, Janice Painkow, ressalta que o governo tem cumprido o acordo firmado com a entidade e mantido em dias o pagamento das parcelas mensais referentes às faturas vencidas, mas a decisão judicial impediu o pagamento. "Sobreveio o bloqueio judicial, causando prejuízo ao médico e apreensão para todos os prestadores, diante do fim do contrato com a UNIMED-Centro-Oeste e a existência de faturas de junho, julho e agosto que ainda deverão ser pagas", avalia. "Esperamos que a Justiça acolha nosso pedido e não permita que nem o médico nem os mais de 90 mil beneficiário do plano sejam prejudicados em razão de uma disputa judicial alheia aos pacientes e fornecedores".